quarta-feira, 9 de março de 2011

Homenagem a Mulher

 Carlos Páez Vilaró
 
No ano passado tive a felicidade de passar por terras uruguaias e nas bandas mais ao sul do nosso sul, estava a Casa Pueblo, uma obra de arte habitável e transformada em hotel pelo artista plástico e também uruguaio Carlos Paez Vilaró, o texto abaixo em homenagem a mulher também é dele, amigo de quem gostava e como das damas donas dos XX, Vinicius de Morais e Pablo Picasso.
 
 
Homenaje a la Mujer
 
Si Casapueblo en mi homenaje al sol, es también mi ofrenda a la mujer.
A todo el universo de la mujer. 
Me refiero a la mujer obrera, a la mujer maestra. 
A la que encorvada bajo el sol lava la ropa en el arroyo 
o la que lleva a su hijo de mochila mientras transporta el cesto de fruta en su cabeza. 
La que enfrenta al desnudo la cresta de la ola o la que sofisticada decora el salón con belleza de pavo real.
Ella ha significado el mayor estímulo en todas las batallas que he debido librar o las empresas que he acometido. Siempre pienso que sin mujer no hay creación.
Es la base de todos nuestros proyectos y de todo lo que hacemos. 
Por ella somos capaces de levantar una casa, emprender una aventura, pintar, componer, escribir o hacer una revolución.
Es la raíz de nuestras motivaciones, la salsa que condimenta con su belleza nuestra vida.

terça-feira, 1 de março de 2011

Mas é carnaval...


Na Bolivia, carnaval de 2008, cidade de Cochabamba. Já era quarta-feira de cinzas, mas a folia à boliviana continuava nas ruas, com quarteirões ou quadras fechadas, com patrocínio da Coca-Cola e não de uma cervejaria como acontece por aqui, estava eu a 2.800 metros de altitude para o ultimo dia do carnaval de la Concordia.

A primeira impressão é de que eu estava em uma cidade não histórica do interior de Minas ou em um bairro da região metropolitana de Belo Horizonte, barraquinhas mal diagramadas, pessoas com passos bem marcados no que seriam os blocos e chocalhos amarrados nas pernas, esses chocalhos determinavam o ritmo do carnaval por lá, o surdo daqui é o chocalho de lá.

Já estava acostumado com peculiaridades de carnaval, aliás, só existe peculiaridades no carnaval: Em Nova Lima se sujam de lama, Sobem em um caixão em Ouro Preto, Bonecos em Olinda, mas a idéia de Cochabamba não é nada agradável.

A cidade tem um clima entre 8°C a 15°C na parte da noite. Então qual é a grande solução para o carnaval? Jogar balões com água gelada uns nos outros. Eu não sabia da tal brincandeira e não consegui revidar ninguém, e claro que um mané com cara e jeito de turista era o principal alvo, viajando ha 5 dias sem dormir direito, com mochila nas costas e agora com direito a frio e roupa molhada.

Nem sempre o carnaval é acompanhado por boas recordações. Então caso esteja em Cochabamba no carnaval, o que é bem improvável, prepare seus balões e principalmente a capa de chuva.

P.S: A mesma sorte de 2009 este ano para o Acadêmicos do Salgueiro.