terça-feira, 26 de março de 2013

Embriologia de Praça 7




Há alguns anos, uma frase não parava de ser repetida em uma das menores ruas do bairro de Santa Tereza. Logo ali, um quarteirão da famosa praça duque de caxias e um quarteirão da área menos frequentada (dos "dizentes" frequentadores) do bairro. A vista, as torres da Igreja e o gasto campo do clube vermelho e branco.

Mas a cabeça não estava ali, estava há alguns quilômetros, perdida na praça 7. "Fui perdido, na praça 7, ao meio dia", a expressão era repetida de forma constante por Marcus Vinicius em sua casa.

Aos poucos a gente foi colocando um "enriquecendo sem um centavo na mão aqui" um "o que não te deixa dormir é o que te faz acordar" ali.

Já resenhada como incômoda por uns, por ser influenciada por Seu Jorge por outros (isso mesmo) ou de ser  a Funk como le gusta aldaniana por seu guitarrista, o resultado em cores, high definition e milhares de rotações é esse...

sexta-feira, 22 de março de 2013

Habemus



A interrupção para um novo passo de dança, alterar o horário do despertador, acordar pelo mesmo motivo que te faz ir pra cama. Sim, este blog andou parado mas vamos fingir que nada aconteceu!

Afinal Habemus muitas coisas novas. E eu tenho a melhor delas...

Bem assim, no inicio, todos os gostos se parecem ou forçamos para que sejam iguais. Todos os "desencontra-gostos" são engraçados. Você descobre lugares e amigos em comum, festas e shows que estiveram quase juntos há dez anos atrás. As coisas que fazem vergonha são só mais um motivo pra mostrar afinidade, os filmes, seriados, músicas, tudo é motivo para sem horas de discussão e de alumbramento.

Você volta de um dos roteiros mais incríveis do mundo, faz aquela viagem sem planejamento algum e comenta com os outros da sorte que teve. Rico menino, nem sabia que a maré da ventura apenas começava a subir.

O que deveria ser apenas um reencontro, se torna o encontro mais importante então. Você vê a água quase na altura dos olhos, mas já sem medo algum de se afogar. A pele morena que te oferece o cais, os cachos que pedem para você se perder. Os planos escondidos no bolso já estão todos jogados na mesa.

E você vai em campo aberto, procura achar erros, começa a se retrair, como se fosse receio de descobrir a sorte que teve e se rende.

Há mais de um ano se rende, há exatos oito meses totalmente entregue...

Como é bom acordar todo dia pelo mesmo motivo que te faz ir pra cama. Como é bom saber que a onda mais importante já te pegou. Como é bom saber quem a soprou... Pollyana!